Os Bebês :3

Backyard Babies, uma das poucas bandas que mantém vivo o verdadeiro espirito rock n' roll. Hard rock poser com roupagem punk levando ao extremo o trio "Sexo, Drogas e Rock n' Roll".

Formada no final da decada de 80, os bebês (como são conhecidos pelos fãs) era formada pelo cantor e baixista Tobbe, o guitarrista Dregen, o guitarrista Johan Blomqvist e o baterista Peder Carlsson. Eles foram então chamados de “Tyrant”. Juntos, eles tocaram vários shows ao vivo em seu pais natal e ficaram inativos a partir de 94.

O Backyard Babies retornou em 1997, com um contrato novo, desta vez com a MVG Records. Eles gravaram seus álbuns mais aclamados pela crítica, “Total de 13″. Este álbum foi muito mais enérgica e frenético do que a estréia e agora é considerado um punk clássico. Os críticos compararam o álbum favoravelmente para o New York Dolls, Ramones e The Damned.

O som dos caras, aparentemente, não traz nada de novo – se você só escutou o hit “The clash”, que passa na MTV, e ainda viu que o canal musical resolveu zombar da banda, colocando-a até numa vinheta intitulada “Posers: a evolução da espécie”, pode até ficar meio bolado.

Assim como ocorre com bandas como Strokes e White Stripes, o que interessa não é a inovação em si, mas a colagem de referências. Os Backyard Babies juntam tudo o que havia de bom e de pesado no pré-metal farofa (Slade, Nazareth, Grand Funk, Twisted Sister, etc) e misturam com as inevitáveis influências de Nirvana, Soundgarden e até de bandas como Guns N Roses e Bon Jovi. A banda acaba até mesmo inovando por expor tudo aquilo que já havia nas entranhas de discos como Nevermind, Badmotorfinger e Ten, provando que realmente há uma conexão entre grunge, roquenrol setentista e metal de FM. O clima hooligan de faixas como “I love to roll” (essa lembra logo “I wanna rock”, do Twisted, pelo menos pelo clima levanta-platéias) e “The kids are right” não deixa mentir que o desejo da banda é tocar no rádio, vender discos e comer mulheres. O vocal lembra uma espécie de Alice Cooper mais afinado e menos negróide e as músicas costuram refrão atrás de refrão. Poserismo por poserismo, a diversão é garantida.

Clipe Nomadic, um de meus preferidos...

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