E assim, como quem não quer nada, eu descubro que a Estônia faz música. Acabo de ganhar uma nova cantora de estimação. Ela é simplesmente uma gracinha. Consegue ser sombria e fofa ao mesmo tempo.
Na trilha sonora “Almost Alice”, quem se destaca não é Avril Lavigne e sim Kerli.
Ela participa do cd em duas faixas: “Tea Party”, uma música de composição própria e “Strange” ao lado da banda Tokio Hotel. Entre todos que estavam na trilha sonora do filme, ela é a que mais tem a ver com o estilo Tim Burton de ser.
Clipe lindo, música ótima:
Foi em 2002, na competição Fizz Superstar (primeira versão báltica de American Idol), que a carreira de Kerli começou, quando ela fez um cover da canção "I'm Like A Bird" de Nelly Furtado, vencendo a competição com 95 pontos totais. Em 2003, Kerli participou do concurso sueco Melodifestivalen, onde cantou "Let's Go", terminando em sétimo lugar na segunda semifinal.
Muito se discute sobre o gênero musical de Kerli. Muitos a definem como uma cantora de música "goth-pop", mistura de gótica com pop, ou somente gótica. O fato de ser denominada gótica se deve ao fato de algumas letras e canções de Kerli serem comparadas às da banda estadunidense Evanescence, assim como o estilo de roupas que vestiu no videoclipe de "Walking On Air", denominadas como gothic lolita, o que não é verdade embora use o Japão como uma de suas inspirações.
Suas músicas são assustadoramente meigas, como canções de ninar sussurradas, mas com uma batida que ecoa entre o pop-dançante-de-pista e o gótico de apartamento.
O álbum dela superou minhas expectativas. A música titulo, Love is Dead, é um rock com influencias góticas que me fazem sentir saudades do desaparecido Evanescence.
